Voltada à produção de resistências industriais, empreendimento aposta no mercado alagoano para crescer
Eliete Amâncio
O empresário Orestes Netto, da indústria Prime Resistências, em eventual encontro com o governador Renan Filho, fez um balanço das ações desenvolvidas pelo empreendimento a partir de recursos captados do Estado através da Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas. Os recursos cedidos pela instituição são oriundos da linha Crédito Competitivo.
De acordo com Orestes, a Prime, que está instalada no bairro do Tabuleiro do Martins, nas proximidades do Distrito Industrial, tem como premissa atender outras indústrias com fornecimento de resistências para diversas máquinas. A empresa é a primeira do ramo em Alagoas e produzirá com celeridade resistências para o atendimento de diversos segmentos como hotelaria e empresas de serviços.
Na ocasião em que esteve com Renan Filho, o empresário mencionou o papel da Agência para a implantação da indústria no Estado como decisivo para a abertura de um novo mercado e à geração de novos empregos. “O recurso liberado pela Desenvolve é o capital de giro que nós precisávamos para definir a instalação e o bom andamento do negócio. Com ele, podemos assegurar maior volume em aquisição da minha matéria-prima e, consequentemente, atendimento com velocidade e qualidade ao meu cliente final”, adiantou Netto.
Segundo Antonio Pinaud, presidente da Desenvolve, o governador Renan Filho tem sido o maestro desse novo momento vivido por Alagoas, “mostrando que trabalhando certo, com transparência e visão de futuro, favorecemos o desenvolvimento do Estado”, destacou, completando que o atual governo aposta, para isso, no fomento e na disseminação da educação empreendedora.
A Prime Resistências possui corpo técnico especializado e passa a produzir em Alagoas vários tipos de resistências elétricas para aquecimento industrial, como as denominadas coleiras ou tubulares, utilizadas em larga escala pelas indústrias. O segmento no qual está inserido o empreendimento, segundo Pinaud, ajudará a consolidar a cadeia petroquímica do Estado, abrindo a quarta geração da cadeia local ao fornecer produtos às empresas que fabricam peças de plástico.