Visita serviu para debate de novas possibilidades de expansão aos produtores de mandioca
Eliete Amâncio
A tarde de segunda-feira (11) apontou um novo horizonte para os produtores de mandioca que integram a Associação do Riachão, na zona rural de Junqueiro. Isso porque, ao receber a visita do presidente da Agência de Fomento de Alagoas (Desenvolve), Rafael Brito, eles puderam conhecer como funciona a liberação de crédito sem burocracia ofertada pelo Governo do Estado.
Acompanhado pela deputada estadual Jó Pereira, pelo secretário da Agricultura, Álvaro Vasconcelos e pela secretária executiva de Esporte, Lazer e Juventude, Morgana Tavares, Rafael Brito visitou as instalações da associação e conversou com os produtores locais, explicando as vantagens das linhas de crédito da agência estadual.
Sentindo a segurança de um recurso avalizado pela gestão séria e comprometida do governador Renan Filho, os 200 produtores de mandioca ligados à entidade que já existe desde a década de 1980, expuseram suas principais necessidades para a ampliação da produção.
De acordo com o presidente da associação, Zé Canário, no tocante a equipamentos a demanda mais proeminente é a compra de um descascador/lavador de mandioca e de um extrator de goma. Esses equipamentos, segundo ele, resolveriam as dificuldades operacionais e de mecanização da casa de farinha.
“A presença da Desenvolve aqui no Riachão vai ajudar a sanar o que nos impede de melhorar nossa produtividade, ampliar nossos lucros e a variedade dos nossos produtos. É um sonho antigo da nossa associação”, afirmou Zé Canário.
Zé Canário, que também é vice-presidente da Cooperativa Agropecuária de Campo Grande (Cooperagro), em Arapiraca, principal receptadora da produção da casa de farinha do Riachão, mencionou também a necessidade da construção de um galpão para armazenar os produtos e ouviu uma boa perspectiva do presidente da Desenvolve: a defesa deste pleito, junto com a deputada Jó Pereira e o secretário Álvaro Vasconcelos, na próxima reunião do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep).
Se aprovado, o recurso não reembolsável serviria também para a conquista da regularidade ambiental da casa de farinha, através da compra e instalação de um biodigestor para o tratamento da manipueira.
Outro avanço que está sendo estudado pela equipe da Desenvolve é a construção de uma cozinha coletiva que atenderia a demanda das 30 mulheres associadas que fabricam e comercializam nas feiras livres de Junqueiro e Teotônio Vilela bolos, pés-de-moleque e outros produtos com base alimentar na farinha de mandioca.
Rafael Brito saiu da visita contagiado pela alegria e disposição dos produtores que, mesmo em meio às dificuldades, vislumbram novas possibilidades. “Ver esses produtores enxergarem no Governo do Estado, através da Desenvolve, a chance de crescer e melhorar sua produção nos dá ímpeto para seguir em frente”, pontuou, completando que “essa é a atuação que o governador Renan Filho espera da Agência de Fomento, liberações de crédito subsidiado e do tamanho que garanta a melhoria da vida das pessoas”.